O país é muito pequeno é
para visitá-lo, é preciso estar de carro (ou de bicicleta rsrsrs). Para ter
idéia de como o país é pequeno, veja abaixo a previsão do tempo (a mesma, para
todas as regiões do país). Afinal, são 80km de norte a sul e 55km de leste à
oeste.
No centro antigo da cidade, fica a Place d’Armes, que fica cercada de restaurantes. No verão as calçadas ficam cheias de mesas e vários eventos culturais acontecem no palco fixo da praça. Todo mundo querendo aproveitar o sol, que nesta estação, se põe depois das 22h.
Place d’Armes |
Saindo da praça d’armes, é
possível visitar vários pontos interessantes da cidade, como o mirante no
Boulevard Franklin Roosevelt, de onde podemos tirar boas fotos das pontes
enormes que ligam os dois lados do centro da cidade.
Vista da Ponte Adolphe, a
partir do mirante
|
Ao lado do mirante fica o
ponto inicial do ônibus que passa pelos principais pontos turísticos da cidade.
Mas atenção, vale confirmar os horários do ônibus, pois ele varia bastante
durante as estações do ano.
Poucos metros dali, fica o
museu de arte de Luxemburgo, o Villa Auban. O museu não é grande e sempre traz
exposições pra cidade. Tive a oportunidade de ver pinturas sobre a navegação
holandesa e sua influência nos países da região.
Museu de arte de Luxemburgo |
Voltando pro centro, pertinho
da place d’Armes, encontramos o palácio do grão duque de Luxemburgo. Isso
mesmo, Luxemburgo é um grão-ducado. O único ainda existente.
Palácio do Grão-Duque de Luxemburgo |
Depois de conhecer o
centro antigo, é possível visitar as casamatas. Estas construções foram
escavadas nas encostas de um vale, bem no centro da cidade, como forma de
defesa. São quilômetros de túneis. Se você quiser conferir, é melhor optar por
um calçado confortável, pois você vai ter que encarar escadas, rampas e alguns
trechos com o chão molhado.
Saindo da capital, fui
para a vila de Beaufort, para visitar o castelo da cidade. Luxemburgo tem tanto
castelo que foi criada a Associação de Castelos de Luxemburgo, com o objetivo
de preservá-los e incentivar o turismo.
Construído no século 11, o
castelo pertencia à uma família Luxemburguesa à várias gerações (desde 1893),
mas desde 1981, as ruínas do castelo foram cedidas para o governo e
transformadas em museu.
A família ainda continua
habitando no terreno, mas a residência foi completamente separada do museu.
A visita ao castelo é
realmente legal e é possível visitar todos os antigos cômodos, aprender um pouco
sobre os métodos de defesa utilizados na época. Destaque para a câmara de
tortura, que ainda guarda alguns aparelhos da época.
No final da visita, não
perdi a oportunidade de provar o um kir Royal, pois o licor de cassis é uma iguaria
típica da região. O drink foi preparado com o licor produzido nas dependências
do castelo e com um espumante produzido no país, às margens do rio Moselle.
De Beaufort, parti para o
almoço no restaurante do hotel Au Vieux Moulin. Como diria um amigo francês,
não estava nada mal. Pedimos um menu degustação, que oferece um pouco de cada
item do cardápio. Realmente muito bom.
Outra coisa bem legal, não
muito distante, é fazer um passeio de bicicleta às margens do rio Moselle, que
faz fronteira entre Luxemburgo e a Alemanha. Aluguei uma bike num camping na
cidade de Wormeldange, na Route du Vin e segui pela ciclovia, num passeio bem
agradável.
Às margens do rio, existem
inúmeras vinícolas e após alguns minutos de passeio, paramos na Caves
Cooperatives des vignerons Wormeldange. Eles são os principais produtores do crémant
Poll-Fabaire, o espumante luxemburguês, e de vinhos branco. É possível visitar
a produção, assistir um vídeo sobre o processo produtivo e ainda participar de
uma degustação.
Da visita à produção,
partimos para a degustação, onde nos foram oferecidas taças dos vinhos
Auxerrois, Pinot Blanc e Riesling, além, claro, do crémant brut. Como um bom
programa turístico, o final da visita sempre acaba em uma lojinha.
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