segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Luxembourg City, Chateau de Beaufort e passeio de bike pela Route do Vin/ Rio Moselle


O país é muito pequeno é para visitá-lo, é preciso estar de carro (ou de bicicleta rsrsrs). Para ter idéia de como o país é pequeno, veja abaixo a previsão do tempo (a mesma, para todas as regiões do país). Afinal, são 80km de norte a sul e 55km de leste à oeste.




No centro antigo da cidade, fica a Place d’Armes, que fica cercada de restaurantes. No verão as calçadas ficam cheias de mesas e vários eventos culturais acontecem no palco fixo da praça. Todo mundo querendo aproveitar o sol, que nesta estação, se põe depois das 22h.

Place d’Armes

Saindo da praça d’armes, é possível visitar vários pontos interessantes da cidade, como o mirante no Boulevard Franklin Roosevelt, de onde podemos tirar boas fotos das pontes enormes que ligam os dois lados do centro da cidade. 

                   Vista da Ponte Adolphe, a partir do mirante

Ao lado do mirante fica o ponto inicial do ônibus que passa pelos principais pontos turísticos da cidade. Mas atenção, vale confirmar os horários do ônibus, pois ele varia bastante durante as estações do ano.

Poucos metros dali, fica o museu de arte de Luxemburgo, o Villa Auban. O museu não é grande e sempre traz exposições pra cidade. Tive a oportunidade de ver pinturas sobre a navegação holandesa e sua influência nos países da região. 


Museu de arte de Luxemburgo

Voltando pro centro, pertinho da place d’Armes, encontramos o palácio do grão duque de Luxemburgo. Isso mesmo, Luxemburgo é um grão-ducado. O único ainda existente.

Palácio do Grão-Duque de Luxemburgo

Depois de conhecer o centro antigo, é possível visitar as casamatas. Estas construções foram escavadas nas encostas de um vale, bem no centro da cidade, como forma de defesa. São quilômetros de túneis. Se você quiser conferir, é melhor optar por um calçado confortável, pois você vai ter que encarar escadas, rampas e alguns trechos com o chão molhado.

Saindo da capital, fui para a vila de Beaufort, para visitar o castelo da cidade. Luxemburgo tem tanto castelo que foi criada a Associação de Castelos de Luxemburgo, com o objetivo de preservá-los e incentivar o turismo.




Construído no século 11, o castelo pertencia à uma família Luxemburguesa à várias gerações (desde 1893), mas desde 1981, as ruínas do castelo foram cedidas para o governo e transformadas em museu.


A família ainda continua habitando no terreno, mas a residência foi completamente separada do museu.


A visita ao castelo é realmente legal e é possível visitar todos os antigos cômodos, aprender um pouco sobre os métodos de defesa utilizados na época. Destaque para a câmara de tortura, que ainda guarda alguns aparelhos da época.





No final da visita, não perdi a oportunidade de provar o um kir Royal, pois o licor de cassis é uma iguaria típica da região. O drink foi preparado com o licor produzido nas dependências do castelo e com um espumante produzido no país, às margens do rio Moselle.






De Beaufort, parti para o almoço no restaurante do hotel Au Vieux Moulin. Como diria um amigo francês, não estava nada mal. Pedimos um menu degustação, que oferece um pouco de cada item do cardápio. Realmente muito bom.







Outra coisa bem legal, não muito distante, é fazer um passeio de bicicleta às margens do rio Moselle, que faz fronteira entre Luxemburgo e a Alemanha. Aluguei uma bike num camping na cidade de Wormeldange, na Route du Vin e segui pela ciclovia, num passeio bem agradável.





Às margens do rio, existem inúmeras vinícolas e após alguns minutos de passeio, paramos na Caves Cooperatives des vignerons Wormeldange. Eles são os principais produtores do crémant Poll-Fabaire, o espumante luxemburguês, e de vinhos branco. É possível visitar a produção, assistir um vídeo sobre o processo produtivo e ainda participar de uma degustação.





Da visita à produção, partimos para a degustação, onde nos foram oferecidas taças dos vinhos Auxerrois, Pinot Blanc e Riesling, além, claro, do crémant brut. Como um bom programa turístico, o final da visita sempre acaba em uma lojinha.






Por Fabrício Bezerra, meu irmão querido que tá morando em Dunkerque, no norte da França.

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